terça-feira, 30 de junho de 2009

Texto 5 ( Não teve aula) ...


Bom, ainda devendo continuar as outras postagens, peço desculpa à todos, pois não estou em condições de concluí-las no momento.
Não estou bem de saúde e ainda tô sem PC... Mas podem ficar tranquilo que vou terminar de escrever tudo em papel msmo e aí é só sentar em um pc na facul msmo e atualizar...
Assim, o mesmo acontecerá com a postagem referente à este texto 5, mas não percam... este assunto está ficando mt bom!
Deus abençoe a todos.
Roberta Canêjo

Pronto!!! Agora eu voltei...
Meninos e meninas, este texto 05, OS PROBLEMAS COGNITIVOS ENVOLVIDOS NA CONSTRUÇÃO DA REPRESENTAÇÃO ESCRITA DA LINGUAGEM" é da autora Emília Ferreiro e nele ela expõe a sua principal fonte de inspiração teórica, a Teoria de Piaget. Sabendo de toda a crítica que tal teórico tem recebido, como quando dizem que ele teria "delimitado" períodos e estipulado parÂmetros rígidos e "absolutos" ao desenvolvimento cognitivo etc., FErreiro afirma que o objetivo de Piaget era simplesmente o de tentar encontrar o momento e os colaboradores para a passagem de um nível de conhecimento à outro. E, já que Emília também vem reforçar com este tecto as dificuldades e ações da criança durante o processo da alfabetização, apresentando o estudo de algumas assimilações e construções da criança nesse processo de desenvolvimento, ela segue assim a teoria piagetiana. Pois ela também estuda o momento da passagem das crianças, só que nesse caso, o processo delas é na alfabetização.
Logo, baseada em argumentos como a tematização (apoio em um conhecimento já assimilado para evoluir em um outro e novo conhecimento), a crianças= constrói suas hipóteses sobre a representação da linguagem escrita. A cada "etapa" assimilada (assimilar: para Piaget quer dizer a compreensão da informação), são momentos de aprendizado oriundos de transformações causadas por desequilíbrios entre as informações que a crianças já possuía e as novas informações e conhecimentos que esta recebe, sejam estes provenientes da família, do meio social, da escola formal etc. A aquisição de novos conhecimentos sempre tará um "desequilíbrio" momentâneo das informações até estas serem assimiladas.
Quando a criança tenta fazer suas representações escritas já é possível perceber alguns momentos do processo da alfabetização ao pedir que ela verbalize o que ela representou e também fica mais evidente quando pedimos uma leitura analítica (por partes) e com o dedo. Percebemos por exemplo, quando ela percebe que as palavras são constituídas por sílabas e assim tenta colocar uma letra para cada sílaba, ou seja, a criança já criou uma "hipótese silábica".
Com os estudos pautados em compreender o desenvolvimento da leitura e escrita como algo constituído socialmente e não apenas como uma aquisição de meios de transcrição, a autora relata que seu grupo de estudo se viu incubido de compreender também que, haveriam formas de organização deste desenvolvimento. Assim, eles discerniram tais formas na alfabetização como: período pré-silábico, silábico e alfabético.
No período pré-silábico a criança já conhecendo algumas vogais as utiliza, mas sem fazer correspondência letra-fonema. O nome da criança é a palavra que, geralmente, mais ela tem contato e se utiliza como referência.
Já na fase silábica,a criança segmenta a aplavra sempre em sílabas,para ela o número de letras varia em suas representações.
Na fase alfabética, a criança já consegue estabelecer ordem nas letras para variar as palavras e significados.
A INTERPRETAÇÃO DA LEITURA DA ESCRITA
ANTES DA LEITURA CONVENCIONAL

As crianças não precisa "ler" no sentido convencional para tentar interpretar as palavras. Nessa parte do texto é citado como é importante para os adultos/educadores compreenderem isso e afirmarem os processos da leitura. Tendo em vista que, a criança tem suas percepções do mundo letrado em que ela já está inserida. Há significações que ela busca assimilar e assim constrói interpretações da escrita, mesmo antes de ingressar na escola formal e inciar seu processo de alfabetização.
É nesse momento que ela faz suas interpretações que, por vezes, parece ilógico para os adultos. No entanto, é preciso lembrar que, como colca a autora, nenhuma aprendizagem começa do zero. Eles vão construindo o cohecimento apartir do que eles já absorveram sobre a linguagem escrita e as interpretações que fizeram.
O educador deve interagir com a criança em alfabetização e isto com perguntas para identificar a interpretação que a criança dá para a a linguagem escrita, enfim, para fazer um diagnóstico e então trabalhar para colabora com construção do conhecimento da criança. Ex.: à princípio a criança acha que o significado do texto é mutável e relativo ao contexto e imagem que eles estiver mais próximo e depois ele já começa a compreender que não é assim.


Essa análise é colabora bastante para a compreensão do chamado "erro" das crianças. Pois percebemos que, são estágios do processo de alfabetização e constará como a "construção de um degrau" para o próximo nível de conhecimento. Assim, se for para considerar como erro, que façamos igual à Piaget, vamos analisar o erro e buscar formas para passarmos(educador e educando) de nível.
Beijos a todos, Deus os abençoe muitíssimo.

Roberta Canêjo

PRÁTICAS DE LINGUAGEM ORAL E ALFABETIZAÇÃO INICIAL NA ESCOLA: PERSPECTIVA SÓCIOLINGÜÍSTICA (Texto 04)

Por Erik Jacobson, este texto veio enfatiza a necessidade de após observar o vigente conhecimento prévio e as habilidades que as crianças já possuem quando entram na escola, e assim, após reconhecê-los, buscar melhores maneiras de aproveitar tais fatos. Os educadores e esta nova concepção sobre a educação infantil na fase inicial, que já é fato, tem apoio em análises antropológicas e empíricas.

Essa necessidade de reconceitualização do "amplo leque de habilidades" que as crianças já possuem mesmo antes de entrarem para a escola formal já foi citado como avanço é basicamente o marco na alfabetização inicial. Conhecimentos quanto à convenções espaciais da escrita já são presentes nessa crianças, com o percepção da "direção" que a escrita é feita, esquerda para a direita: língua portuguesa e inglesa por exemplo, entendimento que há relação entre fonema e grafema etc, em geral a criança já os domina antes da alfabetização. Eles entendem que a comunicação também poderá ser oral ou escrita e buscam compreender a utilidade e a melhor maneira de utilizá-lasou seja, quando e como o fazer.
Estas concepções já ocorrem devido às experiências do pequenos em seu meio social, primeiramente familiar e consequentemente em seu grupo social. Nesse, ao compreender a função e utilização da escrita em seu meio de interações sociais, teremos suas práticas de linguagem oral pela perspectiva sóciolinguística.
O autor apresenta que, HÁ RELAÇÃO ENTRE O USO DA LINGUAGEM ORAL E A ALFABETIZAÇÃO INICIAL ao perceberem essa utilização da leitura e escrita em seu meio social, a criança chega na escola formal com a concepção que receberá instruções para também interagir com o seu contexto social, o que muitas veezs não acontece. Pois a escola acaba ignorando as práticas de linguagem do ambiente o qual a criança é proveniente.
O autor explica melhor e exemplifica o porquê devem ser consideradas tais práticas e usos da linguagem escrita e o contexto das mesmas, apresentando também o "perigo" de não as considerar. Assim, o autor conclui o texto apresentando algumas formas com as quais educadores possam aproveitar da melhor maneira os contextos dos meninos e meninas junto aos conhecimentos deles para otimizar este processo tão importante e possível para as crianças, a alfabetização.
Exemplos desta relação: a opção linguística para a leitura e a escrita, o autor exemplifica citando crianças filhas de imigrantes em um país de língua inglesa, ou seja, um contexto "multilíngue". Já que a criança convive com uma forma de uso e costumes da linguagem escrita e falada distinta da que rege o resto da sociedade, o que acarretará também na exigência escolar de que ela domine esse outro padrão de língua escrita não correspondente ao usual da criança. Em contraponto à isso, implantaram nas escolas um modelo de alfabetização bilíngue, onde era valorizado o idioma matermo na alfabetização e posteriormente era inserido o idioma do país em que a criança se encontrava. Este programa recebeu críticas no país e alguns retiraram seu apoio à educação bilíngue. Logo, ignoram que a criança deve ver um significado no aprendizado dos conteúdos e não apenas ser "mergulhada" em "códigos e significações" diferentes dos que ela realmente necessita/utiliza em seu contexto familiar e social.
Assim, autor explica melhor e exemplifica o porquê devem ser consideradas tais práticas e usos da linguagem escrita e o contexto das mesmas, apresentando também o "perigo" de não as considerar.
A estrutura participante do processo de alfabetização, é o momento onde há a inclusão da turma, como em uma leitura em grupo, ou momentos da aula mediado por perguntas do educador à turma. Sobre esse aspecto o autor cita o exemplo do excelente desempenho havaiano em sessões de leitura de textos em grupo, quando após a frustração quanto às expectativas pedagógicas,eles instalaram a tradição de contar histórias junto à participação de cada um deles e assim interagem muito bem quanto ao tema da aula. No entanto, também há o alerta quanto à necessidade de se conhecer as práticas sociais do grupo com que se pretende realizar o trabalho pedagógico para não se posicionarem desrespeitosamente.
Construindo histórias e texto na escola esses momentos seriam períodos de compartilharem seus conhecimentos sobre um conto ou sobre outro acontecimento/conhecimrnto histórico deles. O trabalho posterior à alfabetização era otimizado quando já ahvia contato dos alunos com recursos escritos ou por terem tido oportunidade de ouvir histórias etc., no entanto todos sabiam expressar tal conhecimento, mas ao padronizar o modo de estruturação as histórias, houve a discriminação de algumas formas como superiores em detrimentos de outras. no entanto a prática oral pode ser singular e rica por isso, mas não é sempre valorizado ao se estipular padrões para contarem suas experiências e conhecimentos.
Implicações para as escolas e para os professores: O ensino da leitura e da escrita deveria partir do uso da linguagem em casa; a alfabetização inicial deveria apoiar a exploração da linguagem; As classes de leitura e escrita deveriam incluir instrução específica para os alunos que a necessitem; Os professores deveriam considera a relação entre a alfabetização e outras práticas sociais.
Com isso, pode-se pensar: "Na alfabetização brasileira não se faz necessária a alfabetização bilíngue. Então, qual é a contribuição desse texto?"
O texto fala de significações e práticas sociais desvalorizadas, o que, mesmo sem termos idiomas distintos em nossa pátria, acontece quando crianças chagam à escola formal. As práticas e significações da linguagem escrita e oral não são consideradas e nem sempre utilizadas como base para fazer assimilações e colaborar para a construção do conhecimento dos pequenos sobre a leitura e a escrita.
Não apenas no Brasil, mas em todos os lugares, práticas e construções sociais são diversas e por vezes podem divergir. Logo, conceber apenas um padrão de alfabetização será incoerente com esta constatação também antropológica.
Bom... foi isso mesmo que o texto me acrescentou de conhecimento.

Beijos a todos, Deus os abençoe.


Roberta Canêjo

CONTEXTOS DA ALFABETIZAÇÃO NA AULA

No texto desse dia as autoras escreviam sempre "meninos e meninas" para se referir às crianças.... mas eu já escrevia assim, mesmo antes de o ler, sempre que eu ia me referi à vocês visitantes... daí fiquei receosa de iniciar esta postagem com "meninos e meninas" e aí vocês pensarem que eu já estava falando do texto... Hum... já sei!
Vou começar com um contexto mais voltado para as artes cênicas e assim tentar colocar melhor algumas idéias que o texto apresenta... ok?!
Então... VAMOS AO TEATRO!
Bom, quando um ator tem que representar um personagem, seja ele épico ou mais atual, folclórico ou qualquer outro, o que se espera para seu melhor desenvolvimento é que este se empenhe em fazer o que chamamos de "laboratório".
O laboratório é o momento de contato do ator com o conteúdo e todo o contexto do tema/personagem que ele recebeu e terá de representar na peça. Neste momento o ator deve recorrer à materiais como livros, revistas, vídeos, pessoas e ambientes que simulem ou que realmente façam parte da construção do que se deseja (o “personagem designado”). Por exemplo: Se o personagem for de um soldado que estará em guerra na peça, o ideal é que o ator busque filmes, fotografias com expressões e figurino de um soldado em guerra etc, para assim melhor construir “apartir de”.
Não será uma mera reprodução, já que os contextos serão diferentes (definidos pelo roteiro teatral). No entanto torna-se muito mais fácil ele assimilar as características necessárias para a sua apresentação quando há essa utilização de recursos disponíveis... Logo, não preciso nem dizer que se ele já estiver protagonizado( seja no cenário artístico ou em seu cotidiano) o tema escolhido pelo escritor da peça, será muito mais fácil fazer as representações e poderá inclusive colaborar para enriquecer o texto e contextos.
Talvez você esteja se perguntando: "Hum... mas e daí?! Cadê o texto que foi discutido em aula?!" . .. calma... Eu apenas o assimiliei com este exemplo do teatro... pois as autoras Ana Teberosky e Núria Ribera em "CONTEXTOS DE ALFABETIZAÇÃO NA AULA", comentam sobre uma necessidade que identifiquei como comum às 2 situações (“teatro” e “Contextos de Alfabetização”) a idéia do "Laboratório" como instrumento contribuinte para alcançarem êxito. Ainda que as autoras não tenham utilizados este termo, eu logo o assimilei à minha compreensão.
As autoras afirmam um avanço, descrito como "mudança radical", a alteração na visão da educação infantil (inicial).
Acreditava-se em um período preparatório para a alfabetização, pensava-se que essa só se iniciaria nos anos seguintes ao seu ingresso na escola. Consideravam que meninos e meninas não possuiam conhecimento algum sobre a linguagem escrita. Tal pensamento perdurou por muito tempo, no entanto a autora expõe que houve sim um avanço nas concepções e possibilidades de estratégias para a alfabetização devido também à abolição desses pensamentos.
Partindo de linhas de pensamento construtivista e sócioconstrutivista, onde esses seriam, respectivamente, quando a criança produziria seu conhecimento com noções sobre a escrita a partir de suas observações e experiências com o ambiente familiar e mundo que a cerca e quando o ambiente familiar lhe ofereceria os suportes da linguagem escrita, tal como: livros, revistas, adultos leitores/escritores que interagem com as crianças, enfim contextos que já familiarizam a criança com textos em seus suportes originais.
Assim, ao expôr que a realidade que cerca a criança como colaboradora no processo de alfabetização eficaz e completo, encontro esta semelhança com o “laboratório” que os atores fazem para seu objetivo ser alacançado com grande e possível êxito.
Apenas alcançar uma alfabetização baseada em grafias como objetos e não possibilitar/incitar o vislumbre dessas como detentores de significados e possibilidades de diferentes funções de acordo com sua disposição, suportes, formas etc, não teria o aproveitamento total do que a linguagem escrita pode oferecer.
As autoras destacam algumas ações e meios que contribuem como “contextos de aprendizagem”. Tais destaques são por ela destrinchados para apresentar ao leitor o quanto pode ser enriquecedor tais práticas e consequentemente consientiza adultos quantoà importância que eles podem ter nestes contextos. Contextos como o da criança observar os adultos em suas práticas de leitura e escrita, ouví-los em leituras em voz alta, escrver o que a criança dita e simultâneamente à esta escrita reproduzí-la em voz alta também (como quando se escreve uma cartinha para “papai Noel”, ou um bilheteinho para alguém etc.), interagir sobre o que se está lendo à criança e sempre procurar respondê-la quando solicitado, memorização de músicas como meio de se provocar na criança a capacidade de construir/reproduzir textos longos, etc.
No entanto, análises quanto ao que seria o “ambiente ótimo” para incentivar a construção de conhecimentos sobre a escrita, apresenta que esse estaria ligado à condição social, pois a disponibilidade de recursos de materiais escritos, presença de leitores e adultos sensíveis à essa construção, como requer o sócioconstrutivismo, só coincinde com a condição social de pais da classe média e seu envolvimento com tais práticas. O que não impede que crianças em ambiente sem os mesmos estimulantes que a classe citada não sejam capazes de criar seus próprios conhecimentos e noções sobre a linguagem escrita. O construtivismo ocorrerá pela capacidade cognitiva os seres e as crinaças estão em contato com um “mundo letrado”, mesmo em seu ambiente familiar. Suportes para os textos escritos são diverso, tais como rótulos de produtos, manuais de instruções, cartazes, propagandas etc, e sua disposição no cotidiano das crianças podem ser independente da condição social, logo pode-se afirmar junto à experiências de cada indivíduo que há construção de noções e conhecimentos sobre a linguagem escrita.
Essa diversidade de contextos e capacidades cognitivas nos arremetem à encarar nossos educandos como grandes protagonistas em potencial e que seu desempenho será cada vez melhor enquanto compreenderem qual é o objetivo à ser alcançado pelo “texto da peça” e como esse é ricamente constituído e possível de estar presente sempre que for novamente requisitado. A importância da percepção dessa ampla forma de constituir um personagem contextualizado com o tema e enredo, se assemelha à importância de disponibilização de contextos que ajudem a educação infantil à perceber que o “laboratório” quanto à alfabetização dos pequenos artistas já começou mesmo antes de entrarem em cena na escola formal. Pois suas experiências e noções de escrita junto à disponibilização de textos, contextos e mediações pertinentes de educadores e pais, culminará no tempo exato o “ESPETÁCULO DA ALFABETIZAÇÃO”!

Deus abençoe a todos.
Bjs, Roberta Canêjo.