quinta-feira, 9 de julho de 2009

Texto 6 (Em construção...)

olha só... vim aqui fazer uma postagem e acabei somente ajudando uma colega que estava bem mais desesperada do que eu... mas esperem.. já, já posto tudinho aqui. Pelo menos ela ficou feliz por conseguir encrementar seu blog... e eu tb por vê-la tão feliz.
Deus abençoe a todos!
Esta aula eu assisti junto com a turma da tarde, foi legal, mas me confundi na hora de tirar xerox do texto... bem... eu e mais a metade da minha turmas e algumas pessoas da turma da tarde... É legal ver as pessoas conseguindo fazer comparações do texto/teoria com experiências vividas com filhos, SOBRINHAS (Alícia) etc.

Agora sim... - texto 06: Teberosky, Ana. Colomer, Tereza. Aprender a ler e a escrever: Uma proposta construtiva. Porto Alegre: Artmed,2003/ Capítulo: A construção do conhecimento sobre a escrita.
As autoras buscaram apresentar do processo de aprendizagem do ponto de vista da criança e a construção de conhecimentos sobre a escrita com função de representar a linguagem. Desta forma, o que as autoras também trazem neste texto a distinção entre conceber a escrita como um "sistema de representação" ou a mesma como "código".
No início do texto a autora apresenta a criança como construtora de hipóteses, a começar com as tentativas de escrever o próprio nome. Ela exemplifica com a análise da evolução na escrita de uma criança chamada Andréia que, apartir de suas experiências e assimilação de informações e de seus questionamentos. Andréia é um exemplo que pode ser encontrado com regularidade entre as crianças. Assim, a autora apresenta o quadro a seguir, relacionando essas regularidades nas crianças:
1. A criança constrói hipóteses, resolve problemas e elabora conceitualizações sobre o escrito;
2. Essas hipóteses de desenvolvem quando a criança interage com o material escrito e com leitores e escritores que dão informação e interpretam esse material escrito; (Em outras palavras, a possibilidade da criança formular suas hipóteses de forma a otimizar seu aprendizado, seria pela influência do "contexto de alfabetização" da mesma.)
3. As hipóteses que as crianças desenvolvem constituem respostas a verdadeiros problemas conceituais, semelhantes aos que os seres humanos se colocaram ao longo da história da escrita (e não apenas problemas infantis, no sentido de respostas idiossincráticas ou de erros conceituais dignos de serem corrigidos para dar lugar a aprendizagem normativa);
4. O desenvolvimento de hipóteses ocorre por reconstruções(assim acontece, por exemplo, com o conhecimento sobre as palavras, as expressões da linguagem, a forma e o significado do signo). Essas reconstruções se dariam através da tematização.
O texto analisa como que, fazendo perguntas e resolvendo problemas, a criança assimila informações e conhecimentos sobre textos. Com isto a criança também constrói seus conhecimentos sobre a leitura e a escrita algumas dessas perguntas...
"Serve para ler"

Com a criança já conhecendo a diferença entre o desenho e a escrita, ou seja, sabem que as marcas gráficas "são para ler", daí elas elaboram hipóteses quanto à distribuição das letras, sem interesse em associá-las à um significado. O que gera nas crianças outras concepções quanto à utilidade do grafema e de princípios organizadores básicos: "princípio de quantidade mínima"(a criança não aceita que uma palavras seja escrita com menos de 3 ou 4 letras, como as preposições, artigos...) e "princípio de variedade interna"(elas não consideram possível ler letras repetidas em sequência, acreditando que a variedade na sua disposição formaria então novas palavras) .O que as faz progredir em diferenciações como: "nada mais do que letras", "todas iguais" e "algo que serve para ler".
importante ressaltar que, estas hipóteses se constroem durante a alfabetização inicial e não são ensinadas por um adulto, ou seja, não são transmitidas diretamente, são realmente construídas.
"Aqui diz alguma coisa"
Crianças pequenas não compreendem que um texto "diz algo". A compreensão de uma intecionalidade na escrita só ocorre por volta dos 4 anos, como colocado nesse texto. Para elas o texto vai ser visto com função simbólica, com potencial de intencionalidade comunicativa. Percebemos o início da compreensão de uma função simbólicada escrita quando as criança já percebem, por exemplo, que um objeto inanimado pode passar a ter um significado linguístico também. Na prática, o educador pode proporcionar tal entendimento com atitudes simples, como ao colar etiquetas com a escrita do que se refere à cada conteúdo nas gaveta do material escolar em sala de aula, como exemplificado no texto, assim as crianças logo assimilam a existência do texto com uma intenção comunicativa.

"O que está escrito"

Seguindo dessa lógica já na criança de que, escrita tem uma intencionalidade, a criança compreende o texto escrito com função de "nome" e "substantivo", ou seja, para denominar os objetos.
A primeira idéia da criança quanto à forma de representação da escrita não é a de representação dos sons da linguagem e sim a relação com o "nome".Para ela trata-se portanto de uma escrita de nomes.


"Diz o nome"


Em um contexto da escrita junto à um desenho, essa "hipótese do nome" se reforça e ainda é possível perceber outros fatores como quando a autora apresenta exemplos onde ao ser apresentado à criança uma imagem de um cavalo junto à uma fragmento de texto, logo a criança sabe identificar onde está o texto escrito e dá um significado ao mesmo. A pesquisadora pergunta: "o que é isto?" e "o que diz aqui?" e nas respotas temos "um cavalo'" e "cavalo" respectivamente. Podemos assim perceber que, a criança, ao ser questionada com "o que é isto?" ela responde o que a imagem representa e o que o texto quer dzer para ela é o nome da imagem. Como no vídeo mostrado em aula pelo prof. Ivan onde a escrita junto à uma imagem, se referiria ao nome dessa imagem.


"O que está escrito" e "O que se pode ler"


Mesmo que todas essas hipóteses não façam sentido para os adultos "alfabetizados", essas existem e são construções que as crianças fazem. E elas tentam fazer distinção entre "o que está escrito" e "o que se pode ler".
"O que está escrito" seria o que elas conseguem interpretar do escrito. Daí elas não conseguirem perceber que há diferença entre frases ainda que essas tenha a mesma idéia, mas com alguma palavra diferente. A interpretação da frase é o que vale como "o que está escrito" para a criança.
"O que se pode ler" é então





(Ai, ai, ai.. a luz tá piscando aqui e a internet caiu... daqui a pouco eu concluo...)

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